sexta-feira, 2 de julho de 2010

POSTAL ILUSTRADO A CORES



Se ao sair de Almeirim, pela “porta” sul, deixar para trás a Quinta da Alorna e olhar à direita na direcção do Tejo, para terrenos de pasto desta mesma herdade, onde cavalos de raça pastam em liberdade misturados com as cores que anunciam o Verão, verá um “postal” a merecer um instantâneo. Só por distracção não reparamos nessa dádiva da natureza.
Finais de Maio é a altura ideal para observar do que aqui se fala, mas a paisagem está lá, podendo ser vista em qualquer altura do ano. A hora do dia é importante, e a forma como olhamos também. Se for ao volante, atormentado pelo tempo que já não tem, preocupado com as mil coisas que tem de fazer, não vai ver coisa nenhuma, vai passar pela paisagem como “cão por vinha vindimada”.

Almeirim oferece aos interessados, um conjunto de “postais ilustrados” à espera de serem vistos, a desvantagem é que tem de percorrer o “álbum” de automóvel, tem de subir à serra e olhar a charneca, tem de perscrutar a zona alta da Raposa, os moinhos de água – ou o que resta deles – da Ribeira de Muge, os campos que outrora foram de arroz, a caminho de Marianos, o ritmo das vinhas tratadas com mestria, o Tejo e a prata das suas águas, enfim… mil coisas para ver que, embora não catalogadas,fazem parte do nosso património paisagístico a proteger. Já agora, leve a “plingráfica” consigo.

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